O que é queimação

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O que é queimação?

A queimação, também conhecida como azia, é uma sensação de desconforto ou ardência no esôfago, geralmente localizada na região do peito ou da garganta. Esse sintoma é frequentemente associado ao refluxo gastroesofágico, uma condição em que o ácido estomacal retorna ao esôfago, causando irritação e inflamação. A queimação pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo a ingestão de alimentos picantes, gordurosos ou ácidos, bem como o consumo excessivo de álcool e cafeína. Além disso, o estresse e a ansiedade também podem contribuir para o surgimento desse incômodo.

Queimação e Dieta Paleolítica

A Dieta Paleolítica, ou Dieta Paleo, é um regime alimentar baseado nos hábitos dos nossos ancestrais caçadores-coletores. Ela enfatiza o consumo de alimentos naturais e não processados, como carnes magras, peixes, frutas, vegetais, nozes e sementes, enquanto elimina grãos, laticínios, açúcares refinados e alimentos processados. A adoção dessa dieta pode ajudar a reduzir a queimação, pois muitos dos alimentos que desencadeiam o refluxo ácido são eliminados. Por exemplo, alimentos processados e ricos em gorduras trans, que são conhecidos por agravar a queimação, são evitados na Dieta Paleo.

Fatores que Contribuem para a Queimação

Diversos fatores podem contribuir para a ocorrência de queimação. Entre eles, destacam-se a obesidade, o tabagismo, a gravidez e certos medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e alguns antibióticos. A obesidade aumenta a pressão intra-abdominal, favorecendo o refluxo ácido. O tabagismo, por sua vez, relaxa o esfíncter esofágico inferior, facilitando a passagem do ácido estomacal para o esôfago. Durante a gravidez, o aumento dos níveis hormonais e a pressão do útero em crescimento também podem causar queimação.

Sintomas Associados à Queimação

Além da sensação de ardência no peito e na garganta, a queimação pode ser acompanhada por outros sintomas, como regurgitação ácida, dificuldade para engolir, tosse crônica, rouquidão e sensação de um nó na garganta. Em casos mais graves, a queimação pode levar a complicações, como esofagite (inflamação do esôfago), úlceras esofágicas e estenose esofágica (estreitamento do esôfago). É importante estar atento a esses sintomas e procurar orientação médica se a queimação for frequente ou severa.

Alimentos que Podem Agravar a Queimação

Certos alimentos são conhecidos por agravar a queimação e devem ser evitados por pessoas que sofrem desse problema. Entre eles, destacam-se alimentos picantes, como pimentas e condimentos fortes; alimentos gordurosos, como frituras e carnes gordurosas; alimentos ácidos, como frutas cítricas e tomates; e bebidas como café, chá preto, refrigerantes e álcool. A Dieta Paleolítica, ao eliminar muitos desses alimentos, pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade da queimação.

Alimentos que Podem Ajudar a Aliviar a Queimação

Por outro lado, alguns alimentos podem ajudar a aliviar a queimação. Alimentos ricos em fibras, como vegetais, frutas não cítricas e grãos integrais, podem melhorar a digestão e reduzir o refluxo ácido. Alimentos alcalinos, como bananas e melões, podem neutralizar o ácido estomacal e aliviar a sensação de queimação. Além disso, o consumo de água e chás de ervas, como camomila e gengibre, pode ajudar a acalmar o sistema digestivo e reduzir a inflamação.

Estilo de Vida e Queimação

Além da alimentação, o estilo de vida também desempenha um papel importante na prevenção e no controle da queimação. Manter um peso saudável, evitar refeições grandes e pesadas, não se deitar logo após comer e elevar a cabeceira da cama são medidas que podem ajudar a reduzir o refluxo ácido. Praticar exercícios físicos regularmente e evitar o consumo de tabaco e álcool também são recomendações importantes para prevenir a queimação.

Tratamentos para Queimação

O tratamento da queimação pode incluir mudanças na dieta e no estilo de vida, bem como o uso de medicamentos. Antiácidos de venda livre, bloqueadores de receptores H2 e inibidores da bomba de prótons são comumente usados para reduzir a produção de ácido estomacal e aliviar os sintomas de queimação. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer a tratamentos mais invasivos, como a cirurgia para reforçar o esfíncter esofágico inferior. É importante consultar um médico para determinar o tratamento mais adequado para cada caso.

Prevenção da Queimação

A prevenção da queimação envolve a adoção de hábitos alimentares e de estilo de vida saudáveis. Evitar alimentos e bebidas que desencadeiam o refluxo ácido, comer refeições menores e mais frequentes, manter um peso saudável e evitar deitar-se logo após as refeições são medidas eficazes para prevenir a queimação. Além disso, é importante gerenciar o estresse e a ansiedade, que podem contribuir para o surgimento dos sintomas. A prática de técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, pode ser benéfica nesse sentido.

Quando Procurar Ajuda Médica

Embora a queimação ocasional seja comum e geralmente não cause preocupação, é importante procurar ajuda médica se os sintomas forem frequentes, severos ou acompanhados de outros sinais de alerta, como perda de peso inexplicada, dificuldade para engolir, vômitos persistentes ou sangue nas fezes. Esses sintomas podem indicar condições mais graves, como úlceras, esofagite ou câncer de esôfago, que requerem avaliação e tratamento médico adequado.

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Escrito por Cristina Vilela

Cristina Vilella é a proprietária do blog Dieta Paleolítica e uma apaixonada redatora especializada neste estilo de vida. Com anos de experiência no mundo da nutrição e um amor profundo por escrever, Cristina dedica-se a compartilhar informações valiosas e dicas práticas sobre o estilo de vida paleo. Ela acredita que uma alimentação baseada nos hábitos dos nossos ancestrais pode transformar vidas, proporcionando mais saúde e bem-estar. Praticante da dieta paleolítica, Cristina adora experimentar e compartilhar suas próprias receitas, inspirando seus leitores a adotarem uma alimentação mais natural e saudável.

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